Cartão de Crédito: Brasileiros erram ao usá-lo

Um dos principais problemas de estar com o nome sujo é não ter crédito na praça. E, sem crédito, a verdadeira pedra no sapato: sem cartão de crédito! Mas, neste post, vamos apresentar algumas soluções referente a este assunto. 

Devido ao fenômeno conhecido como “bancarização”, o acesso da população ao sistema financeiro foi ampliado. Porém, a grande maioria dos brasileiros comete erros ao usar cartões de crédito.

Esses percentuais são considerados altos, segundo especialistas. Para os consumidores que possuem uma renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, as parcelas comprometem 10% do salário. Já para a classe média, o percentual é de 8%. E entre os que ganham remunerações acima de R$ 10 mil, elas representam apenas 4%.

Para não atrair dívidas para pagar, o recomendável é comprometer apenas 6% da renda mensal para o pagamento das parcelas.

Ao fazer o parcelamento das compras, os consumidores se esquecem que estão transformando a dívida de 30 dias em algo que pode durar até mais de 12 meses. Se isso for combinado com outros compromissos, como o financiamento imobiliário e da compra de automóveis, o parcelamento do cartão de crédito pode fazer com que a pessoa comprometa uma grande parte da renda em gastos fixos, levando-a à inadimplência.

Hoje, seis em cada dez brasileiros têm conta em algum banco. Devido à isso, 79,1 milhões de pessoas podem ter acesso a cartões de crédito. O grande problema é que a concessão de crédito é bastante facilitada pelos bancos, que por vez não estabelecem um teto máximo de gastos para o consumidor.

E por causa dos juros altos, em pouco tempo a dívida do cartão de crédito dobra. Não podemos condenar o seu uso, pois ele é um ótimo instrumento para controlar as despesas e conseguir pontos futuramente, que podem ser trocados por produtos e serviços.

As compras com valores altos, como eletrodomésticos e passagens aéreas, podem ser parceladas. O que deve ser evitado é o parcelamento de compras menores, como roupas e gastos em mercados e restaurantes.

Mas como não deixar que os gastos fujam do controle?

A primeira dica é não levar o cartão de crédito consigo diariamente na sua carteira. Ele deve ser guardado em casa, a fim de evitar compras compulsivas.

A segunda dica é possuir apenas dois cartões, caso o consumidor deseje dividir as datas de pagamento. Quantos às parcelas, é preciso controlá-las. Um ótima sugestão seria elaborar uma planilha de acompanhamento ou usar ferramentas disponíveis na internet.

O App do Guia Bolso atualiza de forma automática uma planilha de gastos no momento em que o usuário compra algo. Caso perceba que está parcelando muitos suas compras, a pessoas deve mudar imediatamente esse hábito.

Além disso, é recomendado pagar a fatura total, e não o valor mínimo.

Ao pagar este, os juros começam a aumentar. Se o consumidor já entrou em um crédito rotativo, o caminho mais fácil é procurar uma negociação da dívida com a operadora do cartão de crédito, orientado ou não por um especialista no assunto.

Há um serviço do Procon chamado Programa de Apoio ao Superendividado. Além de oferecer palestras e informações gratuitas sobre o tema, ele faz o intermédio do consumidor e o credor, sendo este uma empresa, operadores de cartão de crédito ou banco. 

Soluções Inovadoras para o uso do Crédito:

  • Cartão de crédito pré-pago

Hoje, a maioria das empresas de crédito, como MasterCard e Visa, em associação com os principais Bancos, como Itaú e Banco do Brasil, já disponibiliza no mercado cartões de crédito que você carrega com o valor que quiser.

Assim, você usufrui das mesmas funcionalidades de um cartão de crédito normal, sem se preocupar com pagamento de fatura, sem ficar fazendo malabarismo com o pagamento mínimo e sem correr o risco de comprometer sua vida financeira por ter um limite de crédito maior do que seu orçamento.

  • Serviços de pagamentos

Se sua principal utilidade para um cartão de crédito é fazer compras pela Internet, então você nem vai sentir falta dele! Hoje, existem inúmeros serviços de pagamentos de confiança, com altos níveis de segurança na Internet e que permitem pagar de diversas formas as suas comprinhas.

Os principais são o PayPal e o PagSeguro, que você já deve conhecer, certo? Serviços de pagamentos online permitem pagar com débito em conta (atenção para o nível de segurança do site, nada de fornecer seus dados bancários sem ter certeza de que o site é confiável!) ou em boleto bancário, facilitando.

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Sr. Emanuel Gonçalves – Consultor de Dívidas
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