Financiamento x Empréstimo Pessoal: Como escolher?

Para quem deseja comprar um carro, moto ou imóvel, o financiamento acaba sendo a opção mais popular, mas nem sempre a melhor. Vamos trabalhar com o exemplo de um financiamento de carros: na hora em que você compra um carro financiado, você está dando seu carro como garantia em seu financiamento.

Isso quer dizer que, caso você se endivide e não consiga pagar o contrato do financiamento, o banco ou instituição financeira terá o direito de tomar o veículo de você, a título de “quitação do contrato” (embora possam ainda realizar cobranças adicionais que deixem você sem veículo e no prejuízo).

Isso é o que chamamos de Busca e Apreensão de Veículos. Quando o carro é tomado pela financeira por conta de falta de pagamento.

Apesar de esta ser uma preocupação gigantesca do consumidor brasileiro, o financiamento de carros e demais bens tem uma grande vantagem: os juros significativamente menores em relação aos juros praticados pelo empréstimo pessoal.

Enquanto financiamento de carros têm juros baixos, com 1% ao mês, empréstimos pessoais podem ultrapassar os 6% ao mês, dependendo da tendência de juros na economia atual e do seu relacionamento com o banco ou financeira em questão.

Mas qual é a  principal vantagem do Empréstimo Pessoal?

Já quando falamos do empréstimo pessoal, o caso é o inverso. Enquanto os juros de um empréstimo pessoal podem ser 5 vezes mais altos, a grande vantagem do empréstimo pessoal é a falta de garantias.

Você estabelece um contrato com o banco, no qual se compromete a pagar as prestações do empréstimo, mas não dá carro, nem imóvel, nem qualquer outro bem como garantia do empréstimo.

Isso quer dizer que você não corre riscos de perder o Veículo?

Não é bem assim. Embora seu veículo não esteja alienado, o banco ou instituição financeira ainda tem o direito de abrir uma ação de execução contra você, caso você entre em inadimplência por tempo suficiente.

Por outro lado, ações de execução não visam deixar o consumidor passando necessidade, mas buscam sim a quitação da dívida de forma a não violar os direitos básicos do consumidor.

Desta forma, em uma ação de execução, o banco ou instituição financeira não pode tomar sua casa, seu carro, sua geladeira, nem qualquer outro bem único que seja necessário à sua qualidade de vida.

No entanto, se você tiver duas casas ou dois carros, por exemplo, o banco pode tomar um e deixá-lo com o outro. Portanto, enquanto no financiamento de carros a Busca e Apreensão é uma certeza em caso de inadimplência, as ações de execução em casos de empréstimos pessoais não pagos não são garantia de você perder seu bem.

Como escolher entre as duas modalidades de crédito?

A pergunta que você deve fazer a si mesmo, para chegar à escolha entre financiamento e empréstimo pessoal, é: Qual é a sua prioridade?

Gastar o mínimo possível ou fugir da possibilidade de Busca e Apreensão de seu bem?

Se você deseja optar por um contrato com os menores juros possíveis, o financiamento ainda é a melhor opção entre as duas descritas neste artigo.

No entanto, se o que preocupa você é a chance de perder seu bem no caso de inadimplência, o empréstimo pessoal acaba sendo a melhor opção.

Afinal das contas, o banco ou instituição financeira tem muito mais interesse em renegociar e facilitar o pagamento de sua dívida no caso de um empréstimo pessoal, em que não há garantia no contrato.

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Sr. Emanuel Gonçalves – Consultor de Dívidas
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